Refletindo sobre a "Descarbonização da indústria em Portugal", a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Francesa (CCILF) debruçou a discussão sobre o Plano Nacional da Energia do Clima (PNEC 2030). Ao seminário, o vice-presidente da Câmara do Porto levou o exemplo das ações levadas a cabo pelo Município, entre elas o Pacto do Porto para o Clima.
Numa sessão onde procurou mostrar "Que políticas públicas em matéria de transição energética?", Filipe Araújo lembrou o caminho que o Porto vem fazendo com a meta da neutralidade carbónica em 2030 em mente.
Olhando as cidades como os principais motores de mudança no caminho para a transição, o vice-presidente referiu a importância de mobilizar o máximo de entidades nos diferentes setores de atividade, como a indústria.
Assumindo a liderança pelo exemplo, o Porto está, hoje, entre as "100 Cidades Inteligentes e com um Impacto Neutro no Clima" e já apresentou o seu Contrato Climático, cuja concretização depende de todos.
Além do vice-presidente da Câmara, o seminário contou com os depoimentos e a partilha da experiência de Martin Lemerre, do conselho de administração da CCILF, e de Ivone Rocha, da Telles Advogados.
O momento serviu para apresentar o conteúdo do PNEC, os objetivos para atingir a neutralidade carbono, assim como o contexto legal a respeitar, além de realçar as soluções trazidas localmente para ajudar as empresas a efetuar a sua transição energética.
Os painéis de debate trouxeram casos de sucessos de empresas como a Natixis, Horse Powertrain, Fromagerie Bel, VINCI Energies, Artelia, GreenYellow, Nexhos Energies, Saint Gobain e Veolia.