04/09/2024

Criado em 2019, o serviço pioneiro de sensibilização ambiental da empresa municipal Porto Ambiente, cujas equipas identificam infrações relacionadas com o incumprimento das regras de deposição e de acondicionamento dos resíduos, o abandono de resíduos na via pública, entre outras, realizou já mais de 15 700 ações, incluindo mais de nove mil visitas a estabelecimentos comerciais.

 

O objetivo destas ações é sensibilizar os munícipes para as boas práticas. Quando detetadas situações de incumprimento, é dada a opção de frequência de sessões de formação ambiental, ao invés da instauração automática do respetivo processo de contraordenação. As sessões abordam as regras em matéria de gestão de resíduos urbanos e de limpeza do espaço público, de acordo com o Regulamento de Serviço de Gestão de Resíduos Urbanos e Limpeza do Espaço Público no Município do Porto, de forma a evitar a prática de novas infrações.

 

Só no primeiro semestre de 2024, foram registadas cerca de 1.900 ações de sensibilização (mais 15% face ao período homólogo), 170 horas de formação, contando com a participação de 405 formandos, de 66 estabelecimentos da cidade. Em 2023, foram levadas a cabo mais de 2.781 ações de formação, traduzidas em 289 horas de formação ministradas a 387 formandos de 100 estabelecimentos. No total, desde 2021, foram dadas mais de 913 horas a 1.797 formandos.

 

"O reforço da unidade de sensibilização faz com que, em cada um dos portuenses, possamos ter agentes de mudança"

 

“O reforço progressivo da unidade de sensibilização da Porto Ambiente reflete o nosso compromisso com o esclarecimento destas temáticas e faz com que, em cada um dos portuenses, possamos ter agentes de mudança", considera o vice-presidente da Câmara, Filipe Araújo.

Em paralelo, acrescenta o também presidente do Conselho de Administração da Porto Ambiente, "a presença desta equipa nos principais eventos da cidade tem potenciado o contacto com milhares de pessoas e, consequentemente, aumentado o envolvimento da comunidade em prol de uma cidade mais sustentável”.

 

Fruto desta aposta, o número de processos de contraordenação registou uma queda de 87% desde 2021, o que demonstra que os estabelecimentos estão mais conscientes da importância destes temas e optam pela abordagem que privilegia a formação dos seus recursos.

 

Após a conclusão destas sessões, o trabalho continua através do contacto e monitorização próxima, de forma a verificar as mudanças operadas nos estabelecimentos abordados que, normalmente, resultam em melhorias significativas nos procedimentos de gestão de resíduos urbanos.